Naide Gomes
Naide bem prometera: iria estar atenta, tentar o concurso mais regular possível, e não correr o risco de ser ultrapassada, em tropel, pelas adversárias directas, como havia sucedido em Osaka, onde foi quarta classificada.
E, se bem o pensou, melhor o executou: com precisão quase cirúrgica, o concurso perfeito da nova campeã do mundo “indoor” do Salto em Comprimento deixa, pelas marcas alcançadas (sete metros!) antever uma magnífica jornada nos Jogos Olímpicos, ao ar livre.
Naide Gomes sai de Valência com o seu prestígio reforçado, dá uma medalha de ouro a Portugal, e atinge o patamar mais alto na sua especialidade. Foi extraordinária a sua vinda a Espanha!
Nelson Évora
Não repetiu, é certo, a proeza de Osaka. Porém, com a concorrência que tinha, e face ao super-salto de Phillips Idowu, quase a abrir o concurso (17,75 metros), Nelson Évora percebeu que chegar a uma medalha já seria estupendo, e, de resto, corresponderia por inteiro às expectativas iniciais.
Foi o que tentou, embora num concurso em que deu a sensação de não estar nos seus melhores dias. Porém, o bronze assenta-lhe bem nestes Campeonatos Mundiais de pista coberta (com 17, 27 metros), e deixa antever uma margem de treino e melhoramentos suficientemente ampla para chegar a Pequim e lutar, igualmente, pelo pódio.
Por tudo isto, é óbvio que a obtenção do terceiro posto numa competição da universal dimensão de um Mundial é motivo para também Évora poder dizer, com toda a propriedade, que correspondeu totalmente ao que dele se esperava.
Nota: Texto de Rui Almeida do atletas.net.
Naide bem prometera: iria estar atenta, tentar o concurso mais regular possível, e não correr o risco de ser ultrapassada, em tropel, pelas adversárias directas, como havia sucedido em Osaka, onde foi quarta classificada.
E, se bem o pensou, melhor o executou: com precisão quase cirúrgica, o concurso perfeito da nova campeã do mundo “indoor” do Salto em Comprimento deixa, pelas marcas alcançadas (sete metros!) antever uma magnífica jornada nos Jogos Olímpicos, ao ar livre.
Naide Gomes sai de Valência com o seu prestígio reforçado, dá uma medalha de ouro a Portugal, e atinge o patamar mais alto na sua especialidade. Foi extraordinária a sua vinda a Espanha!
Nelson Évora
Não repetiu, é certo, a proeza de Osaka. Porém, com a concorrência que tinha, e face ao super-salto de Phillips Idowu, quase a abrir o concurso (17,75 metros), Nelson Évora percebeu que chegar a uma medalha já seria estupendo, e, de resto, corresponderia por inteiro às expectativas iniciais.
Foi o que tentou, embora num concurso em que deu a sensação de não estar nos seus melhores dias. Porém, o bronze assenta-lhe bem nestes Campeonatos Mundiais de pista coberta (com 17, 27 metros), e deixa antever uma margem de treino e melhoramentos suficientemente ampla para chegar a Pequim e lutar, igualmente, pelo pódio.
Por tudo isto, é óbvio que a obtenção do terceiro posto numa competição da universal dimensão de um Mundial é motivo para também Évora poder dizer, com toda a propriedade, que correspondeu totalmente ao que dele se esperava.
Nota: Texto de Rui Almeida do atletas.net.
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Notícia na RTPN:
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Notas soltas:
Apesar do sucesso da competição, é de lamentar alguns erros da organização, nomeadamente a troca do hino chinês na entrega das medalhas dos 60m barreiras ao vencedor Liu Xiang (que após protesto, foi embaraçosamente repetida). Também julgo que houve uma má escolha na entrega da maioria das medalhas que, apesar de ser um evento essencial em qualquer competição, roubou imensa visibilidade a provas que ainda estavam a decorrer. A falta de tempo poderá ser uma desculpa, mas o abuso dessa escolha impediu o visionamento de importantes resultados na competição que apenas depois eram mostrados nas repetições em forma de anti-climax. Fica a nota.
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