A prova de 1500 metros femininos, na qual participou a atleta portuguesa Sandra Teixeira, foi disputada num ritmo rápido imposto, desde o início, por Sonja Roman da Eslovénia e pela russa Yevgenia Zolotova que lideraram a competição, disputando entre si o 1ºlugar da classificação, no que diz respeito à primeira eliminatória.
Sandra Teixeira manteve-se no encalço do grupo mas, quando faltavam 4 voltas para o final da competição, a atleta leonina acabou por ficar para trás, terminando na 8ª posição da sua eliminatória, 15ª da geral, com o tempo de 4,18’53 e falhando a final.
"Foi uma prova um bocado esquisita porque a primeira parte foi definir lugares e muitos encontrões. Eu tentei fazer uma corrida calma, sem esticões. Na última parte comecei a quebrar um bocado e depois foi aguentar o que pude."
A final dos 1500 metros femininos disputa-se amanhã, 07 de Fevereiro, às 16:35m.
Nos 60m, Arnaldo Abrantes com uma partida lenta, não atingiu a meia-final da prova mais rápida do programa de provas.
Nestes Europeus de Pista Coberta, Arnaldo Abrantes era uma das esperanças para uma passagem à fase seguinte, já que a correr ao lado de Dwain Chambers poderia tirar partido da sua velocidade. Contudo o atleta português não foi além de 6.78 segundos, terminando a sua série no 4º lugar.
Na repescagem Arnaldo não se classificou entre os seis atletas que possuiam as restantes melhores marcas, ficando a 7 centésimos do último qualificado, o ucraniano Igor Brodov.
No final o atleta encarou a sua prestação como bastante positiva para a sua preparação, já que espera apontar tudo para o verão, quando for realizada a Taça da Europa e o Mundial de Ar Livre.
"Nem todos conseguem fazer o melhor aqui em todas as provas. Mesmo assim acho que a prova foi boa. Foi uma boa experiência! Os 60 metros são uma prova muito rápida e muito explosiva a nível internacional.", comentou o atleta no final.
Os 100 e 200 metros parecem ser assim os grandes objectivos da época e esta terá sido uma experiência para melhorar a sua rapidez inicial.
No Salto em Comprimento, Gaspar Araújo não conseguiu hoje no Oval Lingotto uma qualificação para a final, onde realizou apenas um salto válido (7,44m)
O saltador luso não conseguiu superar-se e superar a marca que o trouxe até Turim e que mereceu a confiança do seleccionador nacional. O atleta terminou o primeiro grupo de qualificação no 12º lugar, muito longe do que já fez esta época.
Durante o concurso o atleta português nunca se encontrou de forma perfeita com a sua corrida, que foi bastante irregular e que terminou com dois nulos e apenas um salto válido. O último salto permitir-lhe-ia aproximar-se, mas acabou por ser salto nulo.
Em declarações aos jornalistas o saltador mostrou-se triste pelo resultado: “Infelizmente não foi dos melhores dias! Tentei fazer uma marca que me permitisse ir à final e infelizmente as coisas não correram como eu estava à espera. O objectivo passava por ir à final e a vida é assim.”. Quanto à lesão que o apoquentou durante a época de inverno, o atleta sentiu-se em “perfeitas condições”, pelo que não o impediu de uma melhor marca.
Para o Verão o atleta aponta tudo para o Mundial de Ar Livre, onde esperará melhores resultados.
Sara Moreira, Jéssica Augusto e Inês Monteiro qualificadas em séries distintas, as três atletas alcançaram a final de forma distinta
O primeiro objectivo das portuguesas foi atingido na prova de 3000 metros, já que as três atletas participantes carimbaram a passagem para a final, onde Portugal será o país mais representado.
Sara Moreira e Inês Monteiro foram as primeiras a participar. Depois de uma primeira fase em que as atletas puxaram o pelotão à vez, Inês Monteiro acabou por quebrar o ritmo na parte final, na altura em que Sara Moreira conseguiu ir no grupo da frente, limitando-se depois a controlar o ritmo, já que estava na zona de qualificação directa. Com 8.58,09 minutos, Sara Moreira conquistou terminou no 4º lugar, deixando Inês Monteiro no 7º lugar, com o tempo de 9:01.88, ficando à mercê da repescagem.
Repescagem essa que foi conseguida devido a uma segunda série mais lenta, onde Jéssica Augusto também se limitou a controlar o ritmo já que terminou no 4º lugar com o tempo de 9.00,20. Isso permitiu que Inês Monteira fosse a última atleta respescada, embora com algum avontade, já que ficou com quase 4 segundos se vantagem sobre a italiana Elena Romagnolo.
No final as atletas falaram aos jornalistas. Para Sara Moreira a preocupação neste momento é “uma dor no gémeo que me atacou na primeira recta que fiz”, questionando sobre o tempo de recuperação para a final de amanhã. Inês Monteiro chegou à zona do flash-interview desmotivada, com pouca fé numa qualificação para a final. “No último quilómetro fiquei fechada e depois tive de abrandar um bocado para sair.Quando tentei acelerar já não era a mesma. Acabei por quebrar e comecei a contrair-me.”. Para Jéssica Augusto também existiu uma quebra, para ela “psicológica”, desejando ainda que a final seja uma corrida lançada, que serve melhor as suas características individuais. “Penso que vamos cada uma por si.”, disse Jéssica Augusto sobre a possibilidade de haver jogo de equipa na final de 3000 metros.
A final realiza-se amanhã às 16:30 (15:30 na hora portuguesa) e Portugal terá a maior representatividade com 3 das 12 atletas presentes. Apenas Rússia e Irlanda, com duas atletas cada, poderão tentar algum jogo de equipa, pelo que a equipa portuguesa poderá sair beneficiada, apesar de não optar por correr em bloco.
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